terça-feira, 29 de junho de 2010

Viajem Maluca

Foi numa noite estrelada que te conheci,
uma menina malandra que se escondeu atrás do baú de brinquedos de mim;
uma mulher despenteada acordando buscando o sol nascente;
um homem sentindo o vento com toda intensidade;
um sábio dando concelhos com simplicidade;
ainda assim uma incógnita para mim...

Já aviam me avisado: cuidado jardim tão belo assim, tem espisnho sem fim...
Como também me contaram: beleza sem fim parece Meduza cantando...
Pureza pra mim, não se mede ou se toca apenas se olha e acompanha sua maré!

Estranheza e adivinhações não me contentaram e como uma criança inocênte fui atrás de seu rastro, mas por onde serás que anda tal criatura?

Comecei minha aventura buscando vestígios de seres imaginários, contos semi-contados, imagens abstratas, mas percebi que meus dados eram concretos tal qual um castelo na areia...
Este espelho quebrado me levava a uma viagem de outro mundo onde o começo parecia o fim e o fim me levava ao início.

Entre descansos e paradas sua figura para mim se apresentava, é portuguesa ou italiano, é dançarina ou feiticeiro, é o chapeleiro maluco ou a Alice curiosa, é uma menina ou um ser encantado, idagações enchiam minha cabeça, e de pedregulho a pedregulho sentia a muchila cheia... Nesta hora me dei conta os caminhos que este seguia não me fariam honras, então abandonar a muchila eu desejei e despojado de energia para minha jornada voltei!

Mas já sem pistas ficaste, e como um camaleão minha identidade já não me falaste.
Jamais tal Musa ou Miragem eu questionaste mas de idas e vindas lugares pelo qual passaste me traziam sonhos de uma Viagem Maluca que eu entraste:

Desistir seria voltar ao começo, começar seria abandonar o fim, curiosidade era tanta que me deixava a ver navios, era isto?, o Tempo estava contra mim, pobre inocência acreditar num início sem fim!

Ei, viajante me pegue aqui e me leve ali, se o seu tempo lhe permetir pois, de ases e voares fiquei sem pés para esta busca da Miragem. Engraçado tua nau não é para ti mas para todos afinal...
Uma felicidade instantânea me levou afinal um Amigo Viajante me levou como tal...

Sem pistas e migalhas de pedras eu estava ali afinal, só a roupa do corpo e um sonho sem igual!
A solidão do início, havia chegado ao final, mas o que será que aqueles piratas e andarilhos buscavam em alto mar? Pedras preciosas, terras desconhecidas, amores mal falados, monstros encantados, seriam eles canibais, prestes a me devorar no final...

Não me importavam pois tal criatura de meus sonhos me viam afinal, com histórias magníficas e contos sem igual, minha devoção mobilizava-os como tal, contudo um Medo sem igual vi em seus rostos ao contar minha jornada nesta viagem como natural...

De portos e naus fui eu novamente solitário, como o tal, e sempre atrasado das aparições do Ser sem igual, mas me questionava em minha mente: Como pode tamanho encantamento não despertar nos viajantes tal curiosidade ou Amor, afinal???

Cansado, sem ponto de partida ou parada estava eu no Caos, já não me lembrava de tal Ser Sem Igual, e sua miragem estava distante... se apagando em minha mente seu encanto afinal...

Sem bagagens, pesado e cansado resolvi me despir, afinal, maluco e insano fui chamado pelos marujos de outrora, conhecido em países e ilhas cujo os nome eram engraçados como tal...
Mas minha Musa desaparecia como fumaça de meus sonhos, e acordado com leveza sem igual Decidi que a viajem tinha chagado ao final, tinha histórias e boms momentos, milhares de pessoas e bons tempos, mas quem ouviria afinal?

Sentei numa ilha, tinha lá sombra, água frescas e viajantes sem igual, mas do tamanho de uma Lua só cabia um morador atracado, lá estava, como um castelo de areia eu prainava...
Derrepente da água me apresenta a coisa encantada mas eu pensava é Loucura, sonho de um estado febril e com Medo o Destemido Viajante enfrentava então A Musa encantada me falava:

" - Procuro um viajante destemido ou Louco Varrido, pula de lá para cá e cá para lá, não se atraca em um cás, tal nome de estranheza nem sei pronunciar, viajei os 7 mares para encontrar então cansada e desnuda resolvi nadar e nesta pequena ilha vim descansar soube de um velho sábio que aos viajantes ouve semparar mas já cansei de esperar por tal criatura que de encantos não soube eu encontrar... Desculpe não me apresentar mas de tanto procurar tal criatura que não cessava em descansar me afobei por pensar: Sou eu portuguesa e italiano, dançarina e feiticeiro, chapeleiro maluco e Alice curiosa, sou uma menina, e também um ser encantado, já não me lembro do meu nome e tudo que me restam são Histórias engraçadas e longos cabelos grisalhos ambarcados com o tempo, meu Amigo Tempo...
Será que posso me sentar e descansar, pois a noite estrelada está, e desta Viagem Maluca um tempo para admirar posso tirar?!!!"

Então eu percebi tamnho bilho da Jornada jamais tem fim!

- Prazer em te conhecer! Eu disse, afinal.